logo PTS

Internacionales

Movimiento anticapitalista

Importante passeata anticapitalista na Av. Paulista

20 de julio 2001

Compondo esse movimento global e internacional a manifesta˜ç˜ão da Av. Paulista reuniu um bloco anticapitalista com aproximadamente 600 estudantes secundaristas e universitários, grupos políticos trotskistas, marxistas e anarquistas, junto com trabalhadores e professores universitários e intelectuais da PUC. Atrás, havia um bloco de uns 1.200 militantes e dirigentes da CUT-SP, uma delega˜ç˜ão do MST e partidos de esquerda. Esse último bloco, pela política da dire˜ç˜ão da CUT, teve a linha de n˜ão se juntar com o bloco anticapitalista, inclusive contando com o apoio de policiais para um cord˜ão de isolamento, tentando configurar duas manifesta˜ções – numa, correntes trotskistas e jovens independentes, secundaristas e universitários com slogans como “alian˜ça da juventude com a classe operária”, “greve geral contra o capital” e “imperialismo assassino, estamos com o operário e piqueteiro argentino” e anarquistas gritando “ALCAralho contra o FMI”, e noutra o “bloco cutista” (com a ‘esquerda’ petista’ na frente, PCdoB e PSTU) gritando suas consignas. Ao final esse “bloco”, que tentou se distanciar no come˜ço do “bloco anticapitalista” acabou juntando-se numa manifesta˜ç˜ão comum na medida em que o “bloco anticapitalista” teimava em manter a unidade e lutava por uma manifesta˜ç˜ão conjunta a cada vez que a dire˜ç˜ão da CUT retardava a marcha.


O ato se encerrou por volta das 15h30 em frente ao consulado norte-americano (Rua Padre Jo˜ão Manoel) com a queima da bandeira “americana” sob slogans anti-americanos e antiimperialistas num ato totalmente unitário.


O destaque da manifesta˜ç˜ão foi a atitude unitária que mostraram os participantes do bloco anticapitalista para com os setores da CUT-SP (a pesar destes tentaram dividir a passeata numa atitude prepotente), o que se expressou ao final numa grande passeata conjunta. O bloco anticapitalista demonstrou seriedade ao lutar sempre na necessidade de manter uma manifesta˜ç˜ão unitária.


Nesse Dia de A˜ç˜ão Global contra o G8 destacou-se, como fato novo, a composi˜ç˜ão da manifesta˜ç˜ão: além de estudantes secundaristas e universitários, grupos trotskistas e marxistas, anarquistas e punks, o 20 de julho em S˜ão Paulo teve a presen˜ça de trabalhadores, sindicatos, partidos e ativistas do movimento popular. Distintamente do ato de 20 de abril – A20, quando houve severa repress˜ão e 69 presos –, desta vez os manifestantes se dispersaram tranqüilamente.

Prensa

Virginia Rom 113103-4422

Elizabeth Lallana 113674-7357

Marcela Soler115470-9292

Temas relacionados: